sábado, 3 de dezembro de 2011

Quando o Feitiço Volta ao Feiticeiro.

Tudo começou quando as palavras e os sentimentos de uma alma sombria espalharam-se por todas as partes, como flechas malditas em lugares mundanos. Sentimentos infelizes e perversos que causaram-me surdez, cegueira e mudez. Taparam meus ouvidos para que eu não pudesse escultar, meus olhos para que eu não pudesse enxergar e minha boca para não falar. Manteram-me em silêncio profundo, virei escrava de meus próprios sentimentos. Se lágrimas existiam, eram secas. Nada descia sob meus olhos, a não ser, a minha inocência inconsequente. Afundei-me junto com você, querida. Mera estrela delicada, onde irradiava uma luz pura, inocente e brilhante. O mais doloroso é saber que levei você junto comigo para a escuridão, e perceber que sofrestes mais do que eu. Onde nada em que se passava em seu coração foi merecido. Minha amiga filha, onde está você? Não consigo te enxergar mais. Sua beleza interna adocicada e sensível me aparenta está tão escondida. Devo e agradeço-lhe com prazer por tudo, exatamente tudo, que fizestes por mim. Nossa amizade preciosa, soa como a minha libertação e a sua também. Este sentimento tão nobre que já viveu tantas dificuldades, superou tantas barreiras e, mesmo doente e amargurado, ainda vive. Verdadeira é esta amizade que nasceu e, com fé em Deus, nunca morrerá!

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